NÃO PRECISAMOS DE UMA CONSTITUINTE, PRECISAMOS DE UM ANTIVÍRUS ATUALIZADO

Recentemente a Folha de São Paulo fez um editorial lançando a ideia da defesa de uma Assembleia Nacional Constituinte como resposta aos problemas criados pela passagem do PT pelo poder.
Aqui posso opinar com conhecimento de causa. Participei ativamente do processo constituinte que aconteceu de 1986, que iniciou com a eleição dos deputados constituintes, até a promulgação em 1988. Foi uma época rica e intensa, tudo no Brasil foi debatido e questionado.
Será que vivemos algo semelhante hoje?
A Constituição é o sistema operacional do País. Após instalado cria o ambiente para tudo mais acontecer, num sentido bem amplo. Regula, cria as regras gerais e protege as áreas vulneráveis.
Temos um sistema operacional, uma Constituição, adequada, moderna e bem resolvida. Tem se mostrado robusta e suas instituições funcionando bem.
Mas não fomos bons usuários, permitimos aplicativos contaminados por vírus e outras pragas. Ao instalamos um antivírus, descobrimos que nosso sistema estava severamente comprometido, o que o deixava lento e improdutivo. Ora, o que se faz quando se encontra um vírus? Atualiza o antivírus ou substitui o sistema operacional? A Folha acha que devemos parar tudo e instalar um novo sistema. Um novo SO não garante segurança contra vírus e ainda cria sérios transtornos, atrasos e brechas na segurança. Não é necessário mudar de sistema operacional. O que mantém um ambiente longe dos vírus, seguro e produtivo é atenção cotidiana, evitando práticas inseguras e mantendo atualizado e ativo o antivírus.
Em 2018 vamos escolher novos “aplicativos” da Constituição. É importante fazer uma varredura e só aprovar aqueles que passem pelo crivo de segurança.

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