QUEM APOSTOU EM PAULO CÂMARA, GANHOU.

 

Agilidade, tranquilidade e coragem, foi essa a receita de Paulo Câmara ao assumir Pernambuco em meio ao que a história certamente dirá que foi a maior crise dos últimos cem anos.

Conheço Paulo há muito tempo e já sabia das suas virtudes de estudioso dos problemas do estado e bom administrador. Mas, o que vi nos últimos meses me surpreendeu. Dizem que mar calmo não faz bom marinheiro e Paulo não teve calmaria desde que assumiu, foi uma tormenta constante, mostrando ele como um bom marinheiro e bom capitão.
Paulo Câmara é, na verdade, uma novidade para Pernambuco e para o Brasil. Jovem, começou na vida pública com a ajuda de Eduardo. Sempre se manteve distante dos vícios da política mesquinha e retrógrada. Paulo não possui uma origem “aristocrática” urbana ou rural, comum entre os políticos de Pernambuco, é um típico representante da classe média, que cresceu e ganhou a vida estudando, tirando boas notas e trabalhando muito. Essas características presentes em Paulo, são as mesmas que desejamos para um novo homem público. Um modelo que seria uma alternativa aos que estão desiludidos com a política.
Mas, o que aconteceria se ele fosse derrotado pela crise, fraquejasse ou cometesse algum deslize grave? Seria não uma derrota de Paulo ou do seu partido, mas de todos os progressistas do estado e do país. Uma vitória da velha política, anacrônica e viciada. Seria o velho derrotando o novo, o barracão da usina derrotando a universidade. Paulo não podia errar e não errou.
Veio a crise da segurança, complexa, com a economia do estado combalida. Era necessário tratar um assunto potencial explosivo e de grande gravidade. A polícia são homens armados. Outros estados como o Rio de Janeiro e o Espirito Santo, explodiam em violência e Pernambuco era o próximo da lista.
Era necessário fazer mais do que foi feito nos outros estados, era necessário romper paradigmas. Existia um perigo social maior que qualquer os interesses corporativos. Era imperativo não transigir dos direitos à segurança da população, não se dobrar a chantagens.
Paulo mostrou-se bom capitão e passou pelo teste. E não foi coisa fácil.
Quem apostou contra ele, perdeu.

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