POLÍTICA NO VATICANO

Uma das principais características da Loucura é dar opiniões sobre tudo. Eu, como dileto cliente da Loucura, sigo essa tradição com alegria.
Trema o Vaticano! Darei a minha opinião sobre a sucessão papal e, prestem atenção leitores, minha opinião é bem melhor e mais inteligente que a do Frei Leonardo Boff.
Na grande luta do século XX a Igreja Católica foi amplamente vitoriosa. Com João Paulo II a frente, deu relevante contribuição à derrota do comunismo com seu ateísmo anexado.
O comunismo foi uma ameaça real e imediata para a Igreja Católica. Desorganizou a Igreja Ortodoxa na Rússia e em outros países da Europa Oriental e dos Bálcãs, entrou dentro da própria estrutura da ICAR com a Teologia da Libertação e outros pensamentos congêneres, e ampliou o ceticismo e o ateísmo em países católicos. Hoje, não existe mais essa ameaça, o comunismo foi derrotado e seu principal representante, Stalin, satanizado e transformado na encarnação do mal. Ponto para João Paulo II.
Mas, contraditoriamente, a Igreja continua definhando. O Bento XVI veio para guiar os católicos em um “pós-comunismo”, mas ficou paralisado, era conservador em demasia, averso à mudanças e a Igreja precisava delas urgentemente.
Bento chegou a justificar a decadência da ICAR como uma espécie de “depuração”, queremos “menos e melhores”. Era apenas uma desculpa.
Na Rússia a Igreja Ortodoxa cresce e se recupera no pós-comunismo. Em outros países acontece o mesmo. Mas, nos domínios da ICAR quem cresce são as seitas pentecostais de influência norte-americana e hostis ao Vaticano, a não religião e o ateísmo.
Esse congelamento, essa falta de ação, essa estagnação da vida pastoral, deixa a instituição indócil, confusa, niilista, reduz as vocações, faz os religiosos preferirem a vida secular, o casamento, transforma questões menores em problemas pela falta de objetivos maiores. Essa foi a razão da queda do Bento.
Acho que o próximo papa trará grandes novidades para os católicos e não será o fim do celibato clerical ou o reconhecimento da união homoafetiva, isso é bobagem. O próximo papa fará a igreja crescer numa base mais pastoral, com a aproximação dos ortodoxos e anglicanos e tratando das divergência internas, europeias. É a Igreja do século XXI.
Portanto, não acredito que o Cardeal Bertone seja o próximo papa, ele é secretário de estado, justamente o cara que administrava a política furada do Bento.
Eu apostaria num nome mais pastoral, mais cura e menos cardeal.
Quem seria? Posso ser candidato? Sim! Obrigado. Chamem o Inri Cristo.

Comentários

Unknown disse…
Reflexivo, interessante!

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