QUER QUEIRA, QUER NÃO QUEIRA.
Eu conheci esse cidadão nos anos 70, pelo personagem que ele incorporou "Biu Soriano". Vestia um terno preto com chapéu no estilo Waldick Soriano. Era a alegria das festas de São Sebastião em Belo Jardim. Sempre se apresentava antes das atrações, para a alegria do público. Chegava no palco em grande estilo, anunciado como um grande artista, cantava as músicas do ídolo e as de sua autoria sem esquecer de lançar o chapéu para o público, lembrando que precisava ser devolvido, claro. Biu Cantava uma música que ficou gravada na minha memória com o título "Quer queira, quer não queira, eu sou Waldick Soriano". Rarará! Ele tinha problemas físicos, acho que foi a pólio, e psíquicos, mas não deixava se abater pelas críticas, chacotas ou pressões, fazia o que queria e será lembrado justamente por isso. Muito tempo depois, quando tive a oportunidade de ler Elogio à Loucura de Erasmo, vi em todas as páginas a figura de Biu, a estultícia, a loucura branda e divertida que f